A política israelense atual mereceria ser tratada do mesmo modo que a política sul-africana da época do Apartheid: isolamento e pressão internacional pela superação desse estado de coisas, e construção do caminho longo e tortuoso da reconciliação.
Agora, ser a favor do estado palestino significa SIM criticar uma visão do estado de Israel, que é a visão teocrática, mítica, expansionista, militarista, disposta a oprimir outros povos e usurpar territórios. Se lembrarmos de todos os judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, deficientes, etc., que morreram no Holocausto por causa de uma visão de estado aparentada desta, percebemos que a postura atual do governo israelense é um ultraje aos judeus que morreram sob a opressão nazista.
Como sempre, quando a religião - ou qualquer ideologia que tome posse exclusiva da verdade - dirige a política, temos sérios problemas pela frente. Geralmente, tragédias.
Antes de nossa nacionalidade ou etnia, somos humanos. Shalom!