A política israelense atual mereceria ser tratada do mesmo modo que a política sul-africana da época do Apartheid: isolamento e pressão internacional pela superação desse estado de coisas, e construção do caminho longo e tortuoso da reconciliação.
Agora, ser a favor do estado palestino significa SIM criticar uma visão do estado de Israel, que é a visão teocrática, mítica, expansionista, militarista, disposta a oprimir outros povos e usurpar territórios. Se lembrarmos de todos os judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, deficientes, etc., que morreram no Holocausto por causa de uma visão de estado aparentada desta, percebemos que a postura atual do governo israelense é um ultraje aos judeus que morreram sob a opressão nazista.
Como sempre, quando a religião - ou qualquer ideologia que tome posse exclusiva da verdade - dirige a política, temos sérios problemas pela frente. Geralmente, tragédias.
Antes de nossa nacionalidade ou etnia, somos humanos. Shalom!
Um comentário:
Cerri, vejo os políticos israelenses numa situação para a qual eles não conseguem ver uma saída ou não querem uma solução saudável. Um estado palestino ao lado do estado israelense parece ser uma boa solução, para os israelenses. Para os palestinos, me parece, seria melhor serem incorporados ao estado israelense, receber todos os direitos que todo cidadão tem em estados democráticos. No longo prazo, toda aquela região seria a grande palestina, pois os judeus seriam minoria.
Postar um comentário