Recordar é viver...
... será que o PSDB ainda vai usar um discurso moralista nessas eleições?
Outros mundos possíveis. Blog de opinião e divulgação científica, desde meu microcosmo, a UEPG, às questões de interesse geral, de um ponto de vista interessado no ensino de História, Educação em geral, consciência histórica, cultura política e transformação social.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
domingo, 25 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
O 31 pelo 15 para chegar ao século XXI
Muitos dizem que em Ponta Grossa vigora uma mentalidade atrasada. Por formação e por dever de ofício, não aceito que existam sociedades ou pensamentos “adiantados” ou “atrasados”, pois isso significaria que há um tempo comum em que todos tem que se encaixar, e isso não se sustenta. Mas confesso que às vezes duvido dessa convicção.
O artigo do sr. Taques Fonseca no Jornal da Manhã de 18/04/2010 (“Temos muito orgulho do 31 de Março”) revela quão importante é o debate proposto pelo movimento “31 pelo 15”. Não é questão menor. A forma com nos relacionamos com nosso passado mostra o que somos e principalmente o que queremos ser, como povo. As coisas e pessoas homenageadas nos logradouros públicos são amostras da cultura política coletiva.
Os argumentos de Fonseca, com todo respeito, estão no século XX, reproduzem o discurso político dominante dos anos 60, e o que mais precisamos é estar no século XXI. Qualquer um que tenha acompanhado o debate historiográfico e sociológico sobre a ditadura sabe que exagerar a “ameaça comunista” foi a desculpa para uma parte da elite assumir o poder via golpe militar e reorganizar o estado de modo autoritário dentro de sua visão econômica e social. As elites - rurais, empresariais, financeiras, internacionais - não suportavam o modelo varguista de estado, que limitava seus ganhos. Com os generais presidentes e seus civis de confiança, o “bolo” cresceu, e todos sabemos quem o comeu. Não foi o gato.
Concordo com Fonseca que devemos educar nossos jovens, para que não se confundam. É muito triste ver que há quem não diferencie criteriosamente a democracia da ditadura. Os atos violentos da oposição armada foram um grão de areia perto do banho de sangue que foi a repressão promovida por bandos civis financiados por empresários e pelo estado. Esse banho oficial de sangue é a principal marca do 31 de Março, e não parou mesmo quando derrotaram a luta armada, entrando pelos anos 70 e matando opositores que eram contra pegar em armas, e gente que apenas era contra o regime, incluindo idosos, adolescentes, grávidas...
Não temos aqui nenhum logradouro que homenageie símbolo ou líder comunista. Não se reivindica isso. O que queremos saber é se vamos continuar homenageando a opressão, a censura, a tortura, o terrorismo de estado que se ligam à data de 31 de Março de 64. Viva o 15 de Março, que permitiu achar alguma coisa e continuar sendo achado!
O artigo do sr. Taques Fonseca no Jornal da Manhã de 18/04/2010 (“Temos muito orgulho do 31 de Março”) revela quão importante é o debate proposto pelo movimento “31 pelo 15”. Não é questão menor. A forma com nos relacionamos com nosso passado mostra o que somos e principalmente o que queremos ser, como povo. As coisas e pessoas homenageadas nos logradouros públicos são amostras da cultura política coletiva.
Os argumentos de Fonseca, com todo respeito, estão no século XX, reproduzem o discurso político dominante dos anos 60, e o que mais precisamos é estar no século XXI. Qualquer um que tenha acompanhado o debate historiográfico e sociológico sobre a ditadura sabe que exagerar a “ameaça comunista” foi a desculpa para uma parte da elite assumir o poder via golpe militar e reorganizar o estado de modo autoritário dentro de sua visão econômica e social. As elites - rurais, empresariais, financeiras, internacionais - não suportavam o modelo varguista de estado, que limitava seus ganhos. Com os generais presidentes e seus civis de confiança, o “bolo” cresceu, e todos sabemos quem o comeu. Não foi o gato.
Concordo com Fonseca que devemos educar nossos jovens, para que não se confundam. É muito triste ver que há quem não diferencie criteriosamente a democracia da ditadura. Os atos violentos da oposição armada foram um grão de areia perto do banho de sangue que foi a repressão promovida por bandos civis financiados por empresários e pelo estado. Esse banho oficial de sangue é a principal marca do 31 de Março, e não parou mesmo quando derrotaram a luta armada, entrando pelos anos 70 e matando opositores que eram contra pegar em armas, e gente que apenas era contra o regime, incluindo idosos, adolescentes, grávidas...
Não temos aqui nenhum logradouro que homenageie símbolo ou líder comunista. Não se reivindica isso. O que queremos saber é se vamos continuar homenageando a opressão, a censura, a tortura, o terrorismo de estado que se ligam à data de 31 de Março de 64. Viva o 15 de Março, que permitiu achar alguma coisa e continuar sendo achado!
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sábado, 17 de abril de 2010
Chega de financiar a Folha / Veja
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Direita e esquerda no Brasil hoje
Repercuto texto do prof. Emir Sader:
Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.
Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.
Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais.
Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.
Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que seja preciso construir uma ordem diferente da atual.
Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.
Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vítimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.
Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi.
Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.
Direita: O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.
Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.
Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.
Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.
Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.
Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.
Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.
Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar os setores empresariais e facilitar a produção e a exportação.
Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.
Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.
Esquerda: A tributação serve para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.
Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.
Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinião pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.
Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.
Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.
Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.
Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.
Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.
Esquerda: A democracia requer que se incentive os mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.
VOCÊ VAI VOTAR EM CANDIDATOS DE ESQUERDA OU DE DIREITA? O SEU CANDIDATO É DE ESQUERDA OU SÓ TEM DISCURSO DE ESQUERDA? ELE JÁ ESTEVE NO GOVERNO? SE ESTEVE, ESSE GOVERNO TINHA DECISÕES DE ESQUERDA OU DE DIREITA?
Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.
Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.
Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais.
Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.
Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que seja preciso construir uma ordem diferente da atual.
Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.
Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vítimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.
Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi.
Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.
Direita: O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.
Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.
Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.
Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.
Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.
Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.
Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.
Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar os setores empresariais e facilitar a produção e a exportação.
Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.
Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.
Esquerda: A tributação serve para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.
Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.
Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinião pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.
Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.
Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.
Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.
Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.
Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.
Esquerda: A democracia requer que se incentive os mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.
VOCÊ VAI VOTAR EM CANDIDATOS DE ESQUERDA OU DE DIREITA? O SEU CANDIDATO É DE ESQUERDA OU SÓ TEM DISCURSO DE ESQUERDA? ELE JÁ ESTEVE NO GOVERNO? SE ESTEVE, ESSE GOVERNO TINHA DECISÕES DE ESQUERDA OU DE DIREITA?
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Sociologia e cultura - Renato Ortiz
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