... mas ainda falta informar os dados sobre votos brancos e nulos e abstenções em todas as categorias (professores, funcionários e alunos). Creio que essas porcentagens também serão "históricas". É possível que brancos e nulos superem a votação de Lopatiuk, o que daria à indiferença e à contrariedade o segundo lugar na disputa. A propósito, Lopatiuk foi um candidato de oposição, mas não o representante da oposição, ele foi representante de si mesmo e não conversou nem compôs com outras forças. Se tivesse tentado, não teria sucesso: como não há espaço nem clima para pensar a UEPG a contrapelo, as pessoas estão enfiadas em seus laboratórios tentando publicar e fazer projetos de financiamento para suas pesquisas, e basta. Não há tempo nem espaço sequer para desafinar o coro dos contentes. Fomos acomodados - não sem certa melancolia - ao papel de cientistas e intelectuais despolitizados. Na UEPG, hoje, a discussão propriamente política está no freezer. Candidatos únicos a tudo, que não raro surgem de partos a fórceps: quem quer ser chefe? Coordenador? Representante? Quem tem ganas de ser destratado e desprezado por seu pensar dissonante? Tivemos uma consulta para a reitoria sem política, a discussão que está havendo é jurídica e pragmática, somente. Para além das betoneiras, das motoniveladoras, dos aparelhos de tomografia, das redes de dados, talvez fosse o momento de pensar nas pessoas. "Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas." - Machado de Assis.
... e a Assessoria de Comunicação da UEPG não divulgou nosso Colóquio "O que resta da ditadura"...
(PS: Depois publicou, a chefe da Ascom me explicou que foi um problema com o email da assessoria, veja a reportagem no post anterior)
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